Portugal: Elevados Gastos das Famílias em Saúde | Como Proteger o Seu Futuro
Um estudo recente revela que Portugal é o terceiro país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde as famílias mais gastam diretamente em saúde. Segundo o relatório, os gastos diretos das famílias portuguesas representam 5,2% das suas despesas totais, superando a média da OCDE, que é de 3%. Apenas a Suíça e a Coreia apresentam percentagens mais elevadas.
A investigação, conduzida no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação La Caixa, o BPI e a Nova SBE, destaca que estes gastos não são cobertos pelo Estado ou por Seguros (seguro de saúde), sendo inteiramente suportados pelos cidadãos. Este fator pode limitar o acesso a cuidados de saúde, especialmente para os idosos, cujas despesas aumentam significativamente a partir dos 45 anos, chegando a um acréscimo de 137,95% entre os 70 e 74 anos.
Estudo sobre as Despesas Médicas
O estudo aponta que a situação é especialmente crítica para os idosos com mais de 70 anos, cujas despesas em saúde podem ultrapassar 8% do rendimento anual, atingindo 10,56% para aqueles com 85 anos ou mais. A maioria destas despesas é direcionada para medicamentos, aparelhos terapêuticos e serviços médicos.
A análise sublinha a vulnerabilidade financeira dos idosos, especialmente das mulheres, dos que vivem sozinhos, e daqueles com menores rendimentos e níveis de escolaridade. Estes grupos dedicam uma parte significativa do seu rendimento às despesas de saúde, o que agrava situações de pobreza.
O relatório também aborda a “pandemia da solidão” e os seus efeitos. A solidão frequente pode reduzir a esperança de vida, com impactos semelhantes aos de doenças graves como o cancro.
Para mitigar estes problemas, os investigadores sugerem o reforço da proteção financeira para despesas de hospital/consultas, especialmente para os grupos socioeconómicos mais desfavorecidos.
Evite Gastos Surpresa com um Seguro de Saúde
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Simular Seguro JáImportância de um Seguro de Saúde
É cada vez mais evidente, especialmente num cenário onde os custos com saúde continuam a aumentar. Adquirir um seguro de saúde agora é uma forma prudente de garantir que, no futuro, as despesas médicas não se tornem um fardo insuportável.
À medida que envelhecemos, a probabilidade de necessitarmos de cuidados médicos intensivos aumenta. As despesas com tratamentos, medicação e consultas podem escalar rapidamente, colocando pressão sobre o orçamento familiar. Este seguro pode cobrir uma parte significativa destas despesas, assegurando que o acesso a cuidados de qualidade não seja comprometido por limitações financeiras.
Para além de cobrir tratamentos de rotina e emergências, muitos seguros de saúde oferecem também acesso a consultas de especialidade, exames de diagnóstico e terapias complementares. Estes serviços são essenciais para a diagnóstico precoce de doenças e para a gestão eficaz de condições crónicas.
Ao investir num seguro de saúde estará a planear para o seu futuro. Esta decisão oferece uma rede de segurança que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida na terceira idade. Garantir que tem acesso a tratamentos necessários sem comprometer o seu bem-estar financeiro é um passo crucial para um envelhecimento saudável e tranquilo.
No final de contas, vale a pena ou não o Seguro de Saúde?
Em resumo, a aquisição de um seguro de saúde não é apenas uma precaução; é um investimento no seu futuro e na sua saúde. Assegure-se de que está protegido contra as incertezas e que poderá receber os cuidados necessários sem enfrentar dificuldades financeiras. A saúde é um bem precioso, e garantir o seu acesso a cuidados de qualidade é uma decisão inteligente e responsável.
Além disso, a existência de um seguro de saúde proporciona uma tranquilidade mental significativa. Saber que tem um suporte financeiro para enfrentar eventuais problemas de saúde permite-lhe viver de forma mais despreocupada, focando-se no que realmente importa: desfrutar da vida com a sua família e amigos.
Perguntas Frequentes
As maiores despesas incluem consultas, medicamentos, tratamentos especializados e exames complementares, que muitas vezes não são totalmente comparticipados.
Contratar seguros com coberturas amplas, optar por redes de prestadores parceiros e investir em prevenção podem ajudar a diminuir os gastos.
O copagamento é um modelo em que o segurado paga uma parte do custo das consultas ou tratamentos, enquanto a seguradora cobre o restante. Este sistema reduz o valor do prémio mensal.
Ter um orçamento definido para despesas médicas ajuda a evitar surpresas financeiras e permite ajustar investimentos em seguros ou programas de prevenção.
Sim, em Portugal, é possível deduzir parte das despesas no IRS, desde que estejam devidamente documentadas e registadas no Anexo H.
Avalie as suas necessidades específicas, como frequência de consultas ou tratamentos, e opte por apólices personalizáveis que ofereçam bom custo-benefício.
Redes de prestadores são grupos de médicos, clínicas e hospitais que têm acordo com seguradoras, oferecendo serviços a preços reduzidos para os segurados.